18 de março de 2016

Resenha: Lugares Escuros - Gillian Flynn

18 de março de 2016

Título: Lugares Escuros
Autor: Gillian Flyn

Páginas: 352
Edição: 
Editora: Intrínseca
Ano: 2015
Gênero: Suspense


Sinopse: Libby tinha sete anos quando a mãe e as duas irmãs foram assassinadas no Sacrifício a Satanás de Kinnakee, no Kansas. Enquanto a família jazia agonizante, Libby fugiu da pequena casa da quinta onde viviam e mergulhou na neve gelada de janeiro. Perdeu alguns dedos das mãos e dos pés, mas sobreviveu e ficou célebre por testemunhar contra Ben, o irmão de quinze anos, que acusou de ser o assassino. Passados vinte cinco anos, Ben encontra-se na prisão e Libby vive com o pouco dinheiro de um fundo criado por pessoas caridosas que há muito se esqueceram dela. O Kill Club é uma macabra sociedade secreta obcecada por crimes extraordinários. Quando localizam Libby e lhe tentam sacar os pormenores do crime (provas que esperam vir a libertar Ben), Libby engendra um plano para lucrar com a sua história trágica. Por uma determinada maquia, estabelecerá contacto com os intervenientes daquela noite e contará as suas descobertas ao clube… e talvez venha a admitir que afinal o seu testemunho não era assim tão sólido. À medida que a busca de Libby a leva de clubes de striptease manhosos no Missouri a vilas turísticas de Oklahoma agora abandonadas, a narrativa vai voltando atrás, à noite de 2 de janeiro de 1985. Os acontecimentos desse dia são recontados através da família de Libby, incluindo Ben, um miúdo solitário cuja raiva contra o pai indolente e pela quinta a cair aos pedaços o leva a uma amizade inquietante com a rapariga acabada de chegar à vila. Peça a peça, a verdade inimaginável começa a vir ao de cima, e Libby dá por si no ponto onde começara: a fugir de um assassino.


Libby Day presenciou o brutal assassinato de sua família aos sete anos de idade, em 1985. 
Seu irmão mais velho, Ben, estava envolvido com um grupo de adolescentes satanistas, e isto o levou a ser declarado culpado pelo crime que chocou a pequena população daquele local. 

“Eu tenho uma maldade dentro de mim, tão real quanto um órgão. Corte minha barriga e talvez ela escorra para fora, viscosa e escura, e caia no chão para que você possa pisar nela. É o sangue dos Day. Há algo de errado com ele.”

O massacre de sua família contribuiu para que Libby crescesse sem orientação nenhuma, se tornando assim uma mulher anti-social. 
Vive de doações de pessoas que se comoveram com sua história. Porém, nada dura para sempre, e Libby se vê, agora, desesperada por uma solução, já que trabalhar nunca foi seu forte. É quando ela conhece o Kill Club, um clube secreto composto por pessoas fissuradas por crimes hediondos, que acreditam na inocencia de Ben e por isso, decidem contratar nossa protagonista, que terá que reviver seu passado em busca de informações que possam, talvez, inocentar seu irmão.
E é aí que Libby começa a duvidar de si mesma e se perguntar porque faltam tantas lacunas a serem preenchidas. O que realmente aconteceu naquele dia?

Este é o primeiro thriller psicológico que leio da autora Gillian Flynn. E pretendo ler os próximos o mais breve possível, já que sua escrita me agradou muito. Narrado em terceira pessoa, ora pela perspectiva de Libby, nos dias atuais e ora pela perspectiva de sua mãe e seu irmão, no passado,às vésperas daquela noite trágica, este livro traz uma linguagem "pesada". Portanto, se você for muito sensível, não vai se agradar.

Quanto ao desfecho, eu já imaginava algo do tipo. Então, não me surpreendi muito. 
É uma leitura que te prende do início ao fim. Recomendo. Um enredo com muito suspense e mistério, que lhe fará crer que é uma história real.


Foto: Vagando e Divagando




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